No dia anterior ja terão testemunhado o caos que é a capital Antananarivo, e neste dia ao sair da cidade o caos ainda nos vai acompanhar durante

alguns km porque a N7 é a estrada mais movimentada do país. Este será um dia de ligação até ao nosso primeiro grande objetivo deste programa,

chegar a Miandrivazo para embarcarmos numa aventura pelo rio Tsiribihina. A chegada ao nosso hotel dependerá do trânsito, mas deveremos chegar à

noite.

Nestes 3 dias / 2 noites vamos mergulhar no coração do esplendor malgaxe. Vamos descer o rio Tsiribihina a bordo de uma barcaça. Durante estes 3

dias vamos atravessar densas florestas, passar por aldeias pitorescas e surpreendermo-nos com uma vida selvagem única. É mais do que apenas

navegar; é uma experiência imersiva nos tesouros escondidos de Madagascar. A descida do Tsiribihina, é uma viagem épica por paisagens

deslumbrantes e momentos íntimos com a natureza. Acampar sob as estrelas acrescenta um toque de autenticidade, aproximando-nos da própria

essência de Madagáscar. Vamos deixar que o rio nos conte os seus segredos, dormir ao ritmo das ondas e acordar todos os dias com um novo

espetáculo natural aos nossos pés. Uma experiência que permanecerá gravada para sempre na nossa memória. A descida acaba em Belo Sur Tsiribihina

onde desembarcaremos e estarão os nossos 4x4 para iniciar a segunda parte da nossa aventura com as primeiras pistas até Bekopaka onde ficaremos

alojados.

Bekopaka, junto ao rio Manambolo é aqui que está uma das maravilhas naturais do país, o Parque Nacional Tsingy de Bemaraha. A partida será bem

cedo, para aproveitar as horas mais frescas do dia, para visitar a Grande Tsingy, espectacular maciço calcário esculpido pela erosão durante milhares de

anos. O percurso pedestre pelas formações tem entre 3 e 4 horas e irá descobrir uma floresta secundária, cavernas, plataformas com vista panorâmica

sobre este maciço único no mundo, e ainda vai atravessar uma ponte em suspensão. Tudo é perfeitamente seguro embora um pouco técnico e não

pode ter vertigens nem ser claustrofóbico. Esta visita exige alguma preparação fisica. Regresso ao lodge para almoço. Tarde livre para

descansar, disfrutar da piscina e das suas vistas, ou conhecer a aldeia. O alojamento e jantar será no mesmo hotel da noite anterior.

O dia começa com a travessia do rio em balsa para regressarmos a Belo S/Tsiribihina. Dependendo da demora na travessia de balsa em Bekopaka, o

almoço poderá ser num restaurante local considerado um dos mais carismáticos e procurados do país. Segue-se nova travessia de balsa, desta vez pelo

rio Tsriribihina acima até ao início da ultima pista do dia. Pelo caminho a Avenida dos Embondeiros, provavelmente o local mais fotografado e icónico de

Madagáscar. Os primeiros kms de alcatrão dos ultimos 4 dias estão a pouca distância será a chegada a Morondava. Uma vila costeira, capital da região

de Menabe. O alojamento e o jantar será em lodge.

Neste dia vamos iniciar um percurso inesquecível pela costa paradisíaca do Oeste de Madagascar, considerada a costa mais bonita do país. O percurso

de hoje será curto para podermos chegar cedo antes do almoço a Belo S/Mer e aproveitar a beleza deste lugar junto ao mar. Resto do dia livre, ou

possibilidade de conhecer a aldeia famosa devido à construção de barcaças, know-how herdado de um marinheiro bretão que chegou aqui para

terminar seus dias. Passeios de piroga ou moto 4 podem ser outras opções para aproveitar o dia. Alojamento, almoço e jantar no lodge.

Partida de madrugada para um dos dias mais longos do programa, sempre em pista com alguns troços em mau estado e ainda uma passagem de balsa

no rio Mangoky. Passaremos pela vila de Morombé que quase parece uma vila fantasma. Continuamos pela costa quase junto ao mar e por uma floresta

misteriosa de embondeiros que parecem ter saido de um filme de fantasia. A hora de chegada ao lodge dependerá da saída pela madrugada

mas sobretudo em função do tempo que demoraremos a travessar de balsa o rio Mangoky. Alojamento e jantar no lodge.

Deixaremos este pequeno paraíso de Andavadoaka depois do pequeno almoço, para continuarmos a nossa aventura sempre junto à costa, com

algumas paragens junto ao mar para apreciar a beleza desta região. O canal de Moçambique, é conhecido por ser particularmente agitado com as suas

águas por vezes pouco convidativas a banhos calmos. Mas a natureza foi generosa com este pedaço de paraíso protegendo a costa com um recife com

cerca de 80 km de comprimento ao longo da costa fazendo com que por momentos nos imaginemos à beira de um lago de águas turquesas não fosse o

som das ondas a ecoarem no horizonte. Alojamento e jantar no lodge.

Vamos deixar a costa Oeste mas só depois de aproveitar mais um pouco, pela manhã, as àguas cristalinas e a praia onde a agitação é permanente. As

crianças locais e os pescadores que vivem junto ao mar são motivos mais que sificientes para um passeio para nos misturarmos e sentir o ambiente

desta pequena aldeia piscatória. Depois do almoço regressamos ao alcatrão e, seguimos para Ranohira. Deixando a costa, a paisagem volta a mudar

bruscamente, agora parece que estamos no Oeste americano com vastas manchas douradas e vermelho do planalto de Horombe, onde as silhuetas

finas das palmeiras estendem suas longas sombras ao entardecer. De repente, a planície dá lugar a ravinas e chegamos a Isalo, perto de vila de

Ranohira. Incrível paisagem de western’s, este enorme maciço parece saído de um filme de em ficção científica, com suas formas incríveis. Alojamento e

jantar em lodge.

Dia para descobrir o espectacular Parque Nacional de Isalo. O Isalo é composto por canions, picos de arenito que variam do vermelho ao rosa,

cavernas, massas de granito esculpido pelo vento e pela água. Nesta paisagem, onde tudo parece mistério, o vento que sopra entre os maciços

calcários é carregado de sentido; Talvez seja o murmúrio de um antepassado... A história do lugar cruza-se com as aventuras dos portugueses na

época dos descobrimentos. Num dos lugares mais procurados, a Gruta dos Portugueses, mas que não iremos visitar por exigir 2 dias de marcha.

Conta-se que naufrágos portugueses lá teriam construído casas no século XVI. Alguns relatam que estes portugueses ali estabeleceram uma

sociedade secreta, sob o comando de um tal Manuel, que casou com a filha do rei local e tornou-se um rei poderoso. A sua tribo teria levado o

nome das crianças Zafy Manuel ou Manuel e muitos dos locais acreditam com orgulho que são descendentes deste português. Resto do dia livre.

Alojamento e jantar em lodge.

Depois de um dia mais relaxado este promete ser mais longo, pois vamos seguir em direção a Este, conhecida como a Costa da Baunilha. Neste troço já

avistaremos o que sobra das fabulosas florestas luxuriantes de Madagascar que infelizmente são cada vez mais raras. O destino é a pequena vila de

Ranomafana, berço de um dos parques mais famosos do país, O Parque Húmido de Renomafana. Chegaremos a tempo para um pequeno passeio a pé

pela aldeia antes do jantar no lodge.

Neste dia vamos explorar o Parque Nacional Ranomafana. É o epicentro das regiões mais húmidas do país, aqui chove 9 meses por ano!

A precipitação anual aqui é de 2.600 mm ( 90% de humidade). O parque Ranomafana (60141 ha) é um local de encontro de diversos ecossistemas:

floresta densa e húmida de altitude média, com algumas florestas tropicais onde abundam as delicadas orquídeas. O parque contém 115 espécies de

aves (cerca de metade de todas as espécies de Madagascar), 62 espécies de répteis, 90 espécies de borboletas, roedores e insetos em abundância. Se o

tempo permitir, poderá ter a sorte de observar algumas das de 12 espécies de lémures entre elas duas das mais raras: Hapalemur simus (ou

Varibolomavo), e o bambu lemur (Hapalemur aureus), descoberto em 1987. Resto do dia para descansar da caminhada pelo parque, ou para visitar a

vila no vale junto ao rio. Jantar e alojamento em lodge.

No último dia do programa resta-nos regressar ao caos da capital onde deveremos chegar ao inicio da noite. Pelo caminho e de volta à N7 faremos uma

breve paragem em Antsirabe para almoço. Teremos tempo ainda para o janar de despedida desta grande aventura antes de seguirmos para o

aeroporto para o regresso em voo noturno para Londres.

Mínimo: 7 pessoas

Máximo: 15 pessoas